Resenha: Cidades de Papel

Quentin (ou simplesmente Q) sustenta uma paixão platônica pela vizinha e amiga de infância: Margo. Porém a ultima vez que havia tido contato com Margo, foi quando, ainda crianças, ela apareceu na janela de Q, para contar o que ela descobriu sobre um desconhecido que, horas antes, eles haviam encontrado morto num bosque.
Até a noite, anos depois, em que Margo aparece na sua janela novamente,vestida como ninja. Tudo porque Margo quer que Quentin seja seu motorista durante a madrugada, enquanto Margo executa o mais infalível dos planos, dividido em 11 passos, todos a serem cumpridos numa noite. Quentin é claro, aceita, pensando que isso pode fazê-lo se aproximar dela. Na manhã seguinte, após sobreviver às criativas ideias de Margo, Q vê a deploravel ideia de se aproximar de Margo ir por agua abaixo: Margo desapareceu.
Ela tornou-se um mistério, o qual Quentin faz questão de resolver. Após encontrar algumas pistas que, acha que Margo deixou especificamente para ele, e quer que ele seja a pessoa que a encontre, embarca numa jornada incerta.

0

Créditos da imagem: Vinicius Vieira de Lima.

 Uma das mais estimadas e recentes obras de John Green,  cheia de frases irremediavelmente engraçadas e com um título da obra bastante curioso. Na minha opinião, o livro se mostrou transcorrer de maneira magnifica e descontraída, porém em algumas partes me lembrou bastante “Quem é Você Alasca”, do mesmo autor (um autor pode cometer plágio de sí mesmo?!!) e cheguei até a suspeitar seriamente do final, mas que acabou mostrando que eu estava errada.
Pensei até que esse seria o livro que “destronaria” meu favorito -Quem é Você Alasca- já que estava gostando muito do desenvolver da história e, de toda a narração descontraida que fluia muito bem. Porém, o final me decepcionou. E de alguma maneira me impediu de gostar do livro como um todo, entao não foi dessa vez que Quem é você Alasca perde seu reinado absoluto. Talvez eu estivesse esperando mais, ou não consegui aceitar aquele final, pois, por mais que a mensagem seja muito boa e legal, não gostei do acontecimento. Pra mim foi muito simples, contando com a infinidade de possíveis desfechos para a história.

Mas concluindo, não me arrependo em nenhum momento de tê-lo lido, pois o transcorrer do livro foi ótimo e de uma maneira que não dá vontade de soltar até terminar a leitura. Além da mesagem superlegal que o livro carrega.

 

“Fazer as coisas nunca é tão bom quanto imaginá-las.”

-Cidades de Papel, John Green